Poetas da AAL

Poema da acadêmica Maze Oliver


SONETO AO AMOR
 

Não falarei, Camões, não direi nada, 

para em teus versos líricos guiar-me, 

cantar nas notas deles e inebriar-me

da glória de amar sem ser amada.

 



Oh, tu Camões ajuda-me prezado. 

Em fantasias e ilusões a embriagar-me. 

Um último desejo meu: beijá-lo

ao cantar para ele um lindo fado.

 

Camões, de bela, rima rica e rara, 

de ti faço-me verso e poesia,

qual Rosa de Saron, roseira cara.


E digo mesmo longe da maestria:

se com versos como os teus eu o encantara, 

a ti, grande Camões, eu brindaria.

___________

      Maze Oliver é escritora, acreana de Rio Branco, formada em Orientação Educacional pela Faculdade de Pedagogia da Universidade Federal do Acre, com pós-graduação em Ensino Infantil e Fundamental. Membro fundadora da Sociedade Literária Acreana (SLA), Imortal da Academia Acreana de Letras (AAL), membro também da Literarte, Mágico de Oz e de outras academias.  Possui sete livros publicados, cinco deles no clube de autores, abaixo:

 https://clubedeautores.com.br/books/search?where=books&what=MAZE+OLIVER

 

Poema do acadêmico Cláudio Motta- Porfiro

DESPUDORADOS

 

Cada um dá ou vende o que tem 

E não é preciso roubar de ninguém, 

Seja uma Ferrari ou um mísero vintém, 

Dê-se ao desfrute com quem merecer. 

 


Outonos memoráveis vêm e vão, 

Os demais a caminho sempre estão, 

A poucos de nós é dado ter o condão 

Do amor amado gozado delícia de ser. 

 

Tênues pessoas felizes apreciam  

Soleira janela cujas mãos acariciam 

Ávidos espíritos em afeto se conciliam 

Libido vida leve fugaz breve desfalecer 

 

Alma sôfrega gozo perpétuo destila  

Serpenteia, flui e anda célere a fila 

Quem faz gostoso, quem ao ouvido sibila 

A prioridade entre as demais sempre deverá ser. 

__________ 

*Inspirado em Juvenal Antunes, poeta, intelectual e boêmio do Acre dos anos 1930 / 40. 

CLÁUDIO MOTTA-PORFIRO foi dado à luz do sol em Xapuri do Acre. É cronista da Gazeta há 34 anos. Mestre e Doutor em Filosofia, pela Unicamp, é gramaticista de plantão. Publicou JANELAS DO TEMPO, livro de crônicas, em 2008. Levou ao conhecimento público O INVERNO DOS ANJOS DO SOL POENTE, romance de 400 páginas, em 2014. Está no mercado, ainda, DOIS RAIOS DE SOL E MEIO PALMO DE LUA, um quase romance de 470 páginas, de 2020.

Vende os seus próprios livros através de uma lojinha virtual: http://livrosfantasticosescritospormim.com >

 

Poema da acadêmica  Nilda Dantas

A IMPORTÂNCIA DO X


Caminhando na cidade

Resolvi contar os xis

Que encontrei nas calçadas

Difícil! Não consegui

Eram tantos... Azuis e amarelos

Uns grandes e mal acabados

Alguns até mais singelos

E outros aprisionados.

Vejam só essa verdade!

O x é sempre importante

Na formação das palavras

Nas equações matemáticas

E outras variadas funções.

Seu uso é tão democrático

Que durante a pandemia

Viram sua utilidade

Para ordem e disciplina.

O protocolo de leis

 Para evitar confusão

E a disseminação

Determinou ser controle

Com sua presença no chão.


Nilda Dantas Pires é natural de Rio Branco/AC. Filha de pais seringueiros, tem 9 irmãos. Começou na rádio aos 17 anos. Na década de 1980, trabalhou na TV Acre, como âncora e repórter, por 7 anos. Atuou em vários palcos teatrais, inclusive em festivais. É autora de três livros: Quase Nua (2000), Devora-me (2008) e Saturitas (2015). Por várias vezes teve seu trabalho reconhecido. Tem formação em Letras, desde 2010.


Poema da Acadêmica Margarete Prado

NÓS MULHERES NEGRAS

Para Conceição Evaristo

Essa chaga que no peito carregamos

Mulheres negras conhecemos muito bem,

Almas marcadas por estupro e correntes,

Nossas mães resistiram e foram além

 


Por causa delas, nós seguimos sempre avante,

Aprendemos a ter olhos de lágrimas repletos,

Pelo homem branco sendo feita de cavalos,

Nos unimos, virando o jogo por completo.

 

Hoje temos doutorado, emprego e renda

Nosso nome em livros, placas e oferendas

Porque lutamos bem mais fortes que soldados,

Já não deixamos que explorem nossas prendas.

 

A vida segue e a luta continua,

Sempre tão árdua, dolorosa e desigual,

Ainda temos que aguentar tanta amargura,

Mas nosso sangue é mais forte na estrutura

E vence o branco quando vêm nos causar mal.

 

Nossas filhas herdam nossa estirpe e raça,

Pra lutar contra essa eterna escravidão,

Que nos impingem com tamanha violação

Das leis divinas que o homem injusto estilhaça,

Desrespeitando tudo desde os tempos de Adão.

 

Por que quis Deus que a raça negra sofresse tanto?

A raça nem mesmo existe em Biologia,

Tantas mazelas, tanta dor e tanto pranto

Mulheres negras, levantai seu doce canto

Lutando firme pela nossa autonomia.

 

BIOGRAFIA:

 Nascida em São Paulo, formada em Letras Clássicas, aposentada pela Universidade Federal do Acre. Tem mestrado em Teoria da Literatura, pela UNICAMP; doutorado em Letras (UFBA). Participou de 7 antologias na editora Illuminari: Isolados, Ana, um conto de fadas; Abusos; Síndromes; Em nome de Deus; Carpe Noctem e Carpen Die (poemas); Duas Antologias na Editora Oito e Meio; Além de 10 Antologias na RICO Editora e várias outras num total de 44 contos publicados. Lançou um livro solo de poemas: Enquanto estou ao Luar, pela Editora Litteris, em 2019. É membro da Academia Acreana de Letras desde 2011. Também é membro da Academia Luminescense de Letras, Artes e Cultura, da Academia Mineira de Letras, da Academia de Letras do Brasil, campo de Goytacazes e do Círculo Acadêmico de Letras e Artes de Moçambique. 


Poema da Acadêmico Claudemir Mesquita



ÁGUA DE QUINTAL


Quando lhe vejo sem mundo 


movendo rumos





querendo desviar um deserto de

canoas

haverá quintais de olhos abertos

 

Quando chega no degrau molhando

os braços do velho orvalho

bailo ao som de um chuá

 

Quando chega no assoalho da casa

se espalha da janela até a palha

 me deixa na cumeeira da casa 

 

Lá fora a chuva parece insensível

mas abriu o sorrir fácil 

quando me viu molhado no quintal.

                                                   

Somos rios da mesma água dos mesmos

ancestrais e do mesmo quintal.


Claudemir Carvalho de Mesquita é Geógrafo ambientalista, membro da Academia Acreana de Letras, premiado com os títulos de cidadão Rio Branquense, cidadão verde e cidadão das águas.

Publicou artigos nos jornais locais, nacionais e internacionais, além de 21 livros publicados sobre o tema Água, particularmente em defesa dos rios.

  

Poema da Acadêmica Edir Figueira













LENÇOS

De variadas nuances,
De tamanhos diversos,
De tessituras diferentes,
Eu os transformo em versos!

Emolduram meu rosto
Despido de sua natural moldura.
Encobrem a nudez nua e crua
Sinal primeiro da doença que me tortura.

Enfeitam e escondem a cruel verdade:
Sim! É real! De forma sub-reptícia
As malignas células vão crescendo
E se alojam no seio, fonte de delícia!

Lenços que denunciam minha sorte:
O processo avassalador, prenúncio da morte.
Lenços coloridos ocultam a dor,
Alegram, enganam o sentimento interior.

Lenços que espero acenar com amor
No suspirado momento de glória!
Lenços que enxugarão as lágrimas
Não de despedidas, mas de vitória!


 Edir Marques (1941) é poetisa, declamadora, pedagoga pela Universidade Federal do Acre e mestra pela Universidade Federal Fluminense. Membro efetivo da Academia Acreana de Letras e membro honorário ou correspondente de diversas Academias do Rio de Janeiro. É vice-presidente da AJEB - Coordenadoria do Acre e da Federação das Academias de Letras e Artes do Estado do Acre. Publicações: "EDUCAÇÃO BÁSICA NO ACRE: 1962-1983”; "CONFIDÊNCIAS”; “GOTAS MADURAS”; “MEMÓRIAS ENGRAÇADAS – e nem tanto”, além de poesias e contos publicados em Coletâneas e Antologias.


Poema do Acadêmico Isac de Melo























ESTRELA ALTANEIRA COR DE SANGUE MEU

Acre, este nome lindo traduz esperança

Nada supera a grandeza de tanto esplendor 

Trazes ligado ao passado legado ao futuro

Quase não dá viver sem falar deste amor

 

Teu solo, um leito fecundo que aduba e fertiliza novas sementes

Teu rio, um mar caudaloso onde a casta acreana a sonhar se banhou

 

Trazes ligado ao passado legado ao futuro

Quase não dá pra viver sem falar deste amor

 

Por teus ideais, sertanejos e indígenas dignos de um povo altaneiro

Tombaram cravados de balas nas águas toldadas do Rio Aquiri

Acre,

Teu filho aguerrido jamais foge à luta

salve,

Caboclo da mata rei Mapinguari

 

Torrão de José Vasconcelos, Adibe Jatene

E de pai Irineu

De Enéias, Dadão, Chico Mendes, Jarbas Passarinho

Marina e eu...

Acre, 

De densas florestas deu-nos Glória Peres

Acre, 

Estrela altaneira cor de sangue meu


Acre, de Tião Natureza a Armando Nogueira 

Fazes a glória de um chão que jamais se abateu


Sebastião Isac de Melo nasceu em 10/05/1953, em Rio Branco/AC. Em 1981, ingressou no serviço militar, e está na reserva desde 2005. É músico, escritor, formado em Teologia, pela Faculdade de Ciências Sociais e Teologia da Amazônia. Iniciou sua carreira literária em 2011, com a publicação de Cordel Reflexivo. Em 2012, publicou A Bíblia em Literatura de Cordel, material também publicado em áudio (CD). Em 2014, publicou Urucum; e em 2015, publicou Cordelícias: delícias do cordel acreano e outros livros de cordéis; em 2019, publicou o livro de poemas  Cordelidades de um senhor poeta pela Editora SLA. Membro da Sociedade Literária Acreana-SLA. É, também, membro Imortal da Academia Acreana de Letras-AAL, cadeira 6.


Poema da Acadêmica Nilda Dantas 

























ClÁUSULA PÉTREA

Não, não estou atrás dessas grades
em desespero ou pensando em rebelião

Eu mereço cumprir essa pena
porque fraquejei e não ousei
declarar  o meu amor
Que a justiça seja feita
Sei que não existe no código penal
um só artigo que me enquadre
como inocente
Não, não quero anulação de sentença
Não mereço impunidade
Não quero o fim da prisão após condenação
Quero pagar pelo crime de 
ter amado tanto
Não quero diminuição de sofrimento
Tampouco liberdade condicional
Nem esperar o cumprimento de mais da
metade da pena
Prefiro reincidir praticando o mesmo delito
até um dia, ser proferida  outra sentença.
Como último desejo eu peço!

Blindem essas paredes
para que eu nem sequer veja os raios do sol
Exijo prisão perpétua
pelo resto da minha vida natural.
É Cláusula Pétrea.

Nilda Dantas Pires é natural de Rio Branco/AC. Filha de pais seringueiros, tem 9 irmãos. Começou na rádio aos 17 anos. Na década de 1980, trabalhou na TV Acre, como âncora e repórter, por 7 anos. Atuou em vários palcos teatrais, inclusive em festivais. É autora de três livros: Quase Nua (2000), Devora-me (2008) e Saturitas (2015). Por várias vezes teve seu trabalho reconhecido. Tem formação em Letras, desde 2010.


Poema da Acadêmica Fátima Cordeiro





















AO NADA
        
Somos breves nesta vida
Lampejos de almas sofridas
Faíscas de luz
Que ao pó se reduz
Ao nada estamos indo
Uns chorando
Outros sorrindo
Alguns inteiros
Outros partidos
Convém deixar sapatos
Roupas
Comida
Casas
Lá, teremos asas...


Fátima Cordeiro é professora, escritora de poemas e contos.Tem formação em Teologia, Pedagogia e Artes Visuais.  Membro fundadora da Associação Sociedade Literária Acreana (SLA)  e Imortal da Academia Acreana de Letras (AAL). Email para contato: facormendes@hotmail.com

Poema da Acadêmico Elizeu Melo




















DEPRESSÃO: Corpo e mente estão doentes

A alma está doente
Alimentando fantasias
Vivendo de ilusões
Doente todos os dias
Perdida em sua estrada
Poeira levada ao vento
Enquanto a alma sofre
A matéria perde tempo


Quando alguém está depressivo
Corpo e mente estão doentes
Muitos são incompreendidos
Acusados por parentes
Perdem o prazer de viver
E ficam indiferentes


Depressão é coisa séria
A pessoa está doente
O corpo sente o desânimo
A alma quer desistir
Muitos até se esforçam
Mas não conseguem reagir
A alma perde a esperança
O corpo quer desistir
Ajude essa pessoa
A continuar a sorrir

A mente até acredita
Na voz da repetição:
Desista da sua vida!
Ela não tem solução!
É aí que entra o amigo
Pra mudar a direção
Se tu cometeste um erro
Faremos a correção

Ajude alguém que precisa
Sem esperar o que receber
Pois quando você ajuda
O ajudado é você!
Ajude salvar uma alma
Não deixe ela morrer
Se unirmos nossas forças
Juntos vamos vencer!

Elizeu da Costa Melo é escritor, Psicanalista Clínico e Teólogo. Diretor do Centro de Estudo Teológico e Filosófico do Acre. Membro da Associação Acreana de Psicanálise Clínica - Sociedade Literária Acreana – SLA e Imortal da Academia Acreana de Letras - AAL.

Email para contato: professorestudante@hotmail.com


Poema da Acadêmica Cecília Ugalde


A QUEM INTERESSAR POSSA

Não me procurem mais no antigo endereço,
Eu me mudei.
Porque simplesmente estou mudada.

Entendam...

No meu antigo endereço só restava o sentimento vão
- cansado de esperar o amor que não chegava,
das noites mal dormidas e de olhar o NADA.

Era um eterno infinito,
no qual só se podia ouvir o grito
de um eclipsado coração.

E mesmo assim eu resisti...

Porém, todas as outras partes de mim,
Há muito pagavam frete num caminhão de mudanças,
que levou primeiro meus pés e minhas mãos
e foi levando aos poucos as outras partes:
sorriso, esperança, alegria, paixão...
Pela estrada da nova direção.

Como quem não quer mudar,
Eu me mudei a prestação.

Cecília Ugalde é Mestranda em Educação profissional e Tecnológica, Especialista em Gestão de Políticas Públicas, Graduada em Letras Português, membro efetivo da Academia Acreana de Letras, da Academia dos Poetas Acreanos, da Federação das Academias de Letras e Artes do Estado do Acre, da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil-AJEB e, da Academia de Letras e Artes do município de Campinas. Email para contato: cecilia.ugalde@hotmail.com

Poema da Acadêmica Luísa Lessa


ONDE ESTÁ O POETA?
Luísa Lessa

Não busquem pelo poeta
Na estrofe ou na curva dos versos,
Eu não sou fantasma para viver em papeis dispersos,
E cobrir o rosto num véu celestial,
E depois me mostrar igualmente colegial.
Eu habito alguns poemas,
N’outros versejo na sombra das rimas,
Mas não vivo de quimeras,
Assim não tolero feras,
Que de mim digam esmeras.
Não me procure nas contravoltas dos poemas,
Eu estou nas metonímias e metáforas dos ecossistemas,
Ou nas figuras de linguagem,
Que tanto dizem, fazem e desfazem,
Tudo por meio da linguagem.
Não estou aqui nem ali,
Habito os ancestrais dos rios,
Das matas nos desafios,
Sem confessar a quem,
Onde vou encontrar alguém.
Eu viajo no ar da brisa,
Nos encantos da Monalisa,
Nas fábulas de La Fontaine,
Os pés na terra e o olhar online,
Embalada na ternura de Exupéry Antoine.

 Luísa Lessa é da Academia Brasileira de Filologia,  Presidente da Academia Acreana de Letras, membro-fundadora da Academia dos Poetas Acreanos e Membro da International Writers and Artists Association (IWA).Email para contato: lessaluisa@yahoo.com.br


Poema do Acadêmico Jefferson Cidreira

DIAS DE UM (DES) PRESENTE

Nas andanças por esse mundo vazio,
A esperança morta a sangue-frio,
Esvaindo dos olhos o brio,
Das gargalhadas de deprecio.

Ora a mãe em meio ao martírio,
Da criança que chora com fome e frio,
Em prantos a mulher desalenta,
Queria dar-te sua vida em troca de opulência.

O ser então desumana-se,
Perdendo toda sua condição humana,
Em decadência, agora profana,
Escraviza, explora, insana.

Se ajoelham, elegem um novo mito,
Desvarios em meio a tantos sacrifícios,
Desperdiçando almas, afetos, carinhos,
Agora restam apenas a dor e a ausência,
 lacuna de um grande amor perdido.

    Jefferson Henrique Cidreira é Doutor em Território e Sociedade pela Pan-Amazônia pela Universidade Federal de Rondônia-UNIR, 2020; Membro efetivo da Sociedade Literária Acreana -SLA e da Academia Acreana de Letras -AAL, cadeira 14. Email para contato:
jeffersonhenriquecidreira@gmail.com

Poema da Acadêmica Deise Torres

NOS BRAÇOS DE ZEUS       

Nos teus braços quero guarida,
Adormecer com o encanto teu;
Me sentir bela adormecida,
E amparada por Morfeu.

Eu quero entrar em êxtase,
E de prazer me embriagar,
No mais profundo deleite,
Em devaneio ficar a sonhar.

Sonhar cercada de ninfas,
A todo instante a me agradar;
Cedendo ao meu capricho,
Sob as ordens de Alá.

Num banquete de vinho tinto,
Que breve me entorpece,
Eu subirei rumo ao Olimpo,
Pra saciar os desejos meus;

E como Hera vou me sentir,
E bem de mansinho cair,
Feliz, Nos Braços de Zeus!



Deise Torres é graduada em Direito e Letras/Espanhol, Membro da Academia dos poetas Acreanos e da Academia Acreana de Letras. Email para contato: deise28deise@gmail.com

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13 comentários:

  1. Esses poetas da Academia Acreana de Letras, Luísa Lessa, Deise Torres, Elizeu Melo, Jefferson Cidreira são maravilhosos, cada um no seu estilo, de modo didático, com riqueza de vocabulário e rima. Neles podem ser estudadas as figuras de linguagem, a denotação e a conotação, além, é claro do estilo de cada poeta.É uma literatura que encanta, sob todos os aspectos.
    É importante observar que as sílabas poéticas são diferentes das sílabas gramaticais, obedecendo, especificamente, a musicalidade do texto, uma vez que os poemas parecem ter sido escritos para serem recitados. Parabéns, uma rica produção.

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  2. A literatura é um instrumento muito importante para auxiliar no processo de aprendizagem e desenvolvimento de estudantes e um bálsamo à alma dos educadores, cientistas, estudiosos, olhando para o texto literário sob a ótica de um conceito de arte que engloba várias modalidades expressivas, como mecanismos de desenvolvimento, apropriação da linguagem e
    da cultura, da aprendizagem e da criação.

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  3. A literatura é um instrumento muito importante para auxiliar no processo de aprendizagem e desenvolvimento de estudantes e um bálsamo à alma dos educadores, cientistas, estudiosos, olhando para o texto literário sob a ótica de um conceito de arte que engloba várias modalidades expressivas, como mecanismos de desenvolvimento, apropriação da linguagem e
    da cultura, da aprendizagem e da criação. Luisa Karlberg

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  4. A literatura é um instrumento muito importante para auxiliar no processo de aprendizagem e desenvolvimento de estudantes e um bálsamo à alma dos educadores, cientistas, estudiosos, olhando para o texto literário sob a ótica de um conceito de arte que engloba várias modalidades expressivas, como mecanismos de desenvolvimento, apropriação da linguagem e
    da cultura, da aprendizagem e da criação. Luisa Karlberg

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  5. A literatura é fruição, é mergulhar no prazer que a leitura pode oferecer. O prazer estético que a literatura proporciona torna-nos mais atentos àquilo que é impalpável, torna-nos sensíveis às dores do mundo.

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  6. “A literatura existe porque a vida não basta”, assim definiu a literatura o mestre Fernando Pessoa. O que seria da vida se não houvesse os momentos de fuga que nos permitem abstrair e, assim, amenizar a dureza da rotina e suas inúmeras obrigações que preenchem de vazio nossos dias? Se para Pessoa escrever é esquecer, para o leitor, ler é esquecer, é permitir-se entrar em sintonia com a palavra, com o estado de fruição que só a arte nos permite experimentar. A vida não basta, e para isso existe a literatura, para preencher os vazios que a realidade não consegue perceber.

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  7. a) Rimas emparelhadas: quando se sucedem de duas a duas (AABB).

    Vagueio campos noturnos (A)
    Muros soturnos (A)
    paredes de solidão (B)
    sufocam minha canção (B)

    (Ferreira Gullar)

    b) Rimas alternadas: quando, de um lado, rimam os versos ímpares (o primeiro com o terceiro, etc.) e, de outro, os versos pares (ABAB).

    Minha desgraça, não, não é ser poeta, (A)
    Nem na terra de amor não ter um eco, (B)
    É meu anjo de Deus, o meu planeta (A)
    Tratar-me como trata-se um boneco (B)

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  8. Muito bom. Belíssimas poesias, que exprimem o ser e o espaço, sua relação íntima desaguando num bem viver.

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  9. Nilda, Cecília, Deise, Jefferson, Elizeu, vocês são fantásticos,trazem glamour à literatura acreana.

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  10. Encantada ao navegar nesse mar de palavras. Parabéns aos nossos poetas que transmitem tanta emoção.

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  11. Essa página está um primor, uma literatura regional e internacional, nada a dever aos maiores literatos. Tudo posto na mais sublime linguagem. Parabéns ao Sodalicio. Ressalto o poema de Nilda Dantas sobre o "X", bem atual e criativo.

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  12. Lindos poemas!

    Parabéns aos caríssimos/caríssimas colegas que compõem o quadro da AAL!
    Bjs, ;))Deise Torres

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